quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Uma vida cheia, quase vazia

Sabe aqueles dias em que a gente se pergunta o porquê de tudo? Do calor, da chuva, da seca, do ônibus lotado, da economia ruim, da fila gigante, da queda de energia, da aparente sorte de uns, do azar de muitos, da vida, do universo e tudo mais, e, principalmente - porquê eu, logo eu pra estar assim ou assado, logo hoje?

Pois é, hoje eu estou assim....  total no esquema me achando a pessoa mais azarada e pobre coitada do mundo...... e me perguntando o que que eu fiz de errado pra merecer isso tudo...
Será que vale a pena continuar?
Ou é melhor chutar o balde e tocar o phoda-se e ver no que vai dar?
Não sei.... só sei que estou cansada, frustrada, sobrecarregada, magoada e carente.... até  porque se eu não estivesse carente provavelmente não estaria tendo essas elucubrações funestas....

Me sinto presa numa rotina com tanta coisa pra fazer e pensar, que me sinto vazia... de vida de verdade....
Cansei de cobrar e ser cobrada, de fazer um monte de coisas, na medida do (im)possível  e mesmo assim parecer que nada é  o suficiente, de me sentir sozinha em meio a tanta gente, de tanta coisa que vejo que está  errada e não consigo consertar.

Cansei das limitações do meu próprio corpo, que não dá conta de acompanhar meu espírito... e das mentes alheias que insistem em julgar o livro pela capa...
Cansei da vida... tanto da vivida e sofrida como da sonhada e não alcançada....
Cansei de mim mesma...  e dos outros...
Cansei de tudo.
Quero férias de mim mesma.

sábado, 15 de março de 2014

Dieta - dessa vez será para valer.....


Bem, pessoas lindas que devem me amar muito para ainda virem aqui ler alguma coisa após tanto tempo sem eu aparecer por aqui (é, o facebook e todos seus 549 mil joguinhos são uma coisa séria, de tanta perda de tempo!), dessa vez vou pegar firme na dieta/reeducação alimentar.

Nem tanto pela neura de ter que me enquadrar nos ditos padrões de beleza magra, coisa que sei que nem emagrecendo no mínimo 45 quilos me enquadraria! Mais pela necessidade de evitar sobrecarregar os joelhos que são lascados por natureza, e também para, quem sabe, talvez, encomendar o bebê nº 2 pro Kalel, que tá sempre pedindo o seu bebê e dizendo que ele vai fazer isso e aquilo quando tiver um bebezinho....

Enfim, lá vamos nós!






terça-feira, 2 de agosto de 2011

A polêmica da Sandy e do prazer anal...

"É possível ter prazer anal."


É incrível a comoção por causa de uma frase da Sandy, referente a prazer com sexo anal...
independente do contexto em que ela disse a frase, qual o problema?
Por que raios as pessoas se chocam com isso?

As pessoas tem que se chocar é com pedofilia, necrofilia, estupro, violência doméstica e contra crianças, trabalho escravo e infantil, corrupção, guerras sem sentido, terrorismo, fanatismo religioso, isso sim...

Sentir prazer com sexo anal (consensual) é crime?  Onde?
Pecado? Segundo quem?
a bíblia, que numa passagem mostra um deus bondoso e amoroso, e na outra esse mesmo deus é um assassino frio e perverso?
a igreja, que prega um monte de coisas hipócritas e seus próprios padres e pastores infringem esses mesmos valores? (quem nunca soube de um padre pedófilo ou que não respeitou o celibato? quem nunca viu um escândalo envolvendo pastores com corrupção, desvio de doações, incesto ou sexo com alguem que não devia?)

Mas infelizmente há hipócritas demais neste país, que se chocam porque a Sandy, uma moça "de família", que embora tenha tentado quebrar essa associação ao fazer propaganda para Devassa, não pode assumir ou insinuar que já fez sexo anal e gostou....

Aff.... cresçam pessoas....

E dêem a bunda ao invés de se preocupar com a vida sexual alheia....
Assim cada um poderá saber realmente se é possível ter prazer com sexo anal...

E quem sabe possam se preocupar com o que realmente importa, que é:
"o que podemos fazer para melhorar o nosso país e nosso mundo?"

Voltando à afirmação inicial, Eu, particularmente, acho que sim, e que isso nem é o fim do mundo, muito pelo contrário.

(Thais Drimel)

domingo, 10 de abril de 2011

Um dia você aprende que...

E UM DIA VOCÊ APRENDE QUE...

Veronica A. Shoffstall


Depois de algum tempo você aprende a sutil diferença
entre segurar uma mão e acorrentar uma alma,

E você aprende que amar não significa apoiar-se
e companhia não quer sempre dizer segurança,

E você começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.

E você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante,
com a graça de adulto, não a tristeza de uma criança,

E você aprende a construir todas as estradas hoje
porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para planos,
e futuro tem costume de cair em meio do vôo.

E depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima se você ficar exposto por muito tempo.

Então você planta seu próprio jardim e enfeita sua própria alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que você realmente pode resistir...
que você realmente é forte e que você realmente tem valor

E você aprende e aprende...
com cada adeus, você aprende.



O TEXTO ORIGINAL, EM INGLÊS


After A While


Author: Veronica A. Shoffstall (1971)

After a while, you learn the subtle difference
Between holding a hand and chaining a soul,
And you learn that love doesn't mean leaning
And company doesn't mean security,
And you begin to learn that kisses aren't contracts
And presents aren’t promises.
And you begin to accept your defeats
With your head up and your eyes open,
With the grace of an adult, not the grief of a child,
And learn to build all your roads on today
Because tomorrow's ground is too uncertain for plans,
And futures have a way of falling down in mid-flight.
And after a while, you learn
That even sunshine burns if you get too much.
So you plant your own garden and decorate your own soul,
Instead of waiting for someone to bring you flowers.
And you learn that you really can endure . . .
That you really are strong And you really do have worth
And you learn and learn . . .
With every goodbye, you learn.


http://www.storybin.com/author/vshoffstall.shtml 




Observação: Este texto circula por aí atribuído erroneamente a Shakeaspeare, mas é de autoria de Veronica A. Shoffstall

ENTUSIASMO

ENTUSIASMO


A palavra entusiasmo vem do grego e significa ter um deus dentro de si.

Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses.
A pessoa entusiasmada era aquela que era possuída por um dos deuses e por causa disso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem.
Assim, se você fosse entusiasmado por Ceres (deusa da Agricultura) você seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita, e assim por diante.
Segundo os gregos, só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano. Era preciso, portanto, entusiasmar-se.
Assim, o entusiasmo é diferente do otimismo.
Otimismo significa eu acreditar que uma coisa vai dar certo. Talvez até torcer para que ela dê certo. Muita gente confunde otimismo com entusiasmo.
No mundo de hoje, na empresa de hoje, é preciso ser entusiasmado. A pessoa entusiasmada é aquela que acredita na sua capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo.
Entusiasmada é a pessoa que acredita em si. Acredita nos outros. Acredita na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a própria realidade.
E só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente!
Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com coisa alguma, pois sempre teremos razões para não nos entusiasmarmos. Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.
Conheço pessoas que ficam esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar, para depois se entusiasmarem.
A verdade é que jamais se entusiasmarão com coisa alguma. O entusiasmo é que traz a nova visão da vida.

Nesta semana, gostaria de perguntar a você como vai o seu entusiasmo. Como vai seu entusiasmo pela sua empresa, pelo seu emprego, pela sua família, pelos seus filhos, pelo sucesso de seus amigos? Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite, jamais sairá desta situação!
É preciso acreditar em você. Acreditar na sua capacidade de vencer, de construir o sucesso, de transformar a realidade.
Deixe de lado todo o negativismo. Deixe de lado o ceticismo. Abandone a descrença e seja entusiasmado com sua vida e principalmente entusiasmado com você. Você verá a diferença.

Jayme B. Garfinkel

Ajude a família da Rosana Oshiro a Voltar ao Brasil

 recebi esse pedido de ajuda através das listas de amamentação e parto humanizado, e repasso aqui no meu blog. 
Ajude, divulgue, doe. 
Obrigada.




Acrescentamos abaixo, logo após o nosso pedido de ajuda humanitária para familia Oshiro, sua estória de vida. Ela faz parte do grupo Materna Matrice e Materna Infância, uma mãe dedicada e militante em prol do parto humanizado e amamentação.
 
 

Continuamos a campanha por recolhimento de doações para ajudar a família Oshiro a voltar do Japão. Gente qualquer quantia, naõ precisa ser um monte. Se todo mundo doar a gente consegue o valor necessário. 
Se 500 doarem R$20,00 são 10.000. 
Estamos bem longe disso ainda, nossa reserva não atingiu 2 mil reais.
Espalhem para seus amigos e parentes, peçam essa força.
Cada colaborador que faz a gentileza de se identificar por email receberá a prestação de contas quando tudo estiver feito, não precisam se preocupar. 
Todo o uso do dinheiro será devidamente explicado.
Apenas coloquem 5 centavos a mais para a gente identificar mais fácil as doações na conta. 
Inclusive suspendi o uso pessoal dela para que eu possa controlar melhor.
 
Márcia H. Golz banco Itau 341 agência 6967 conta corrente 05024-3 cpf 12414266864
  
Vamos fazer acontecer!
 
Ontem o governo japonês recomendou o não consumo de água de rua porque suspeita de contaminação.
 
Daqui pra frente a privação por lá será grande.
 

 
 **************************************************************** 

A história de Rosana Oshiro

Em 1964 meu pai com 18 anos foi de Alagoas (Ibateguara) para SP tentar a vida na cidade grande.
Se tornou vendedor de uma barraca de amendoim e com esse trabalho conseguiu trazer seus 18 irmãos e seus pais para São Paulo.
Comprou casa para a familia toda e ajudou todos como pode. Estudou um pouco (1ª a 8ªserie) e virou operario de fabrica quando seu negocio faliu.
Minha mãe nasceu em Mairiporã, sempre viveu pobre, eram em 12 irmãos, meio ciganos-meio nomades, até que conseguiram firmar moradia na cidade de Suzano.
Foi lá que meus pais se conheceram em 1975, namoraram, casaram e começaram minha familia.
Eu nasci em março de 1977, a filha mais velha de 5 irmãos, na cidade de São Miguel Paulista.
Meus pais não tinham casa propria, moravam num unico comodo com banheiro e meu primeiro berço foi uma mala velha.
Quando completei um ano de idade meus pais voltaram a viver em Suzano, proximo a casa de meus avós.
Ali nasceram meus outros irmãos, numa casa de madeira de 2 comodos improvisada por meu pai moramos até que nasceu minha ultima irmã em 1981.
Crescemos com muitas dificuldades, muitas privações, mas o estudo sempre foi a maior cobrança que meu pai fazia para que pudéssemos ter um futuro melhor do que aquele presente que tinhamos.
Eu me formei em colégio publico e logo fui para a faculdade, mas não pude prosseguir com os estudos porque fiquei desempregada.
Em 1999 conheci meu esposo em uma festa popular do bairro onde morava em Suzano e logo começamos a namorar. Nos casamos em 2001.
Consegui um bom emprego numa multinacional espanhola e retomei meus estudos.(técnico de quimica)
Meu esposo é mais jovem que eu e nunca tinha trabalhado no Brasil quando nos casamos (apenas no Japão, no periodo em que morou aqui com seus pais) e foi quando casamos que ele teve seu primeiro emprego em uma empresa de telemarketing.
Em 2002 nasceu nossa primeira filha numa cesarea que foi dificil entender. A explicação foi que ela estava passando da hora (com 41 semanas) e que deveria nascer logo para não morrer, a mim restou a frustração e as perguntas não respondidas.
Em 2003 eu continuava estudando quimica, fiz alguns cursos rapidos paralelos e meu marido continuava com o telemarketing.
No começo de 2004 eu terminei meu curso técnico de quimica e foi quando nasceu nosso segundo filho novamente por cesarea, o que me causou uma depressão horrivel, um processo muito difícil de superar para uma mulher que desejava um parto normal.
Nesse mesmo ano, diante da nossa situação, meu marido achou que seria bom tentarmos o visto para o Japão para termos uma vida financeiramente mais tranquila, mas o visto foi negado. Ele ficou super deprimido por isso.
Em junho desse ano seu pai faleceu de cancer no Japão e ele não pode se despedir.
Foi um período muito dificil para nós e meu esposo ficou quase 1 ano desempregado.
Em Abril de 2005 meu esposo conseguiu um emprego como instalador da NET, onde ganhava um salario minimo mais auxilio transporte. Saia de casa as 5 da manhã e chegava as 10 da noite. Ficou por 6 meses e pediu demissão porque ele estava exausto e estressado com o trabalho e a rotina áridos e decidiu tentar o visto para trabalhar no Japão novamente.
Em outubro eu engravidei de meu terceiro filho e em novembro o visto do meu marido foi concedido.
Em meio as lagrimas e muita tristeza ele veio para o Japão e eu fiquei com meus filhos esperando por ele. Apesar de tudo, era o melhor a fazer.
A ideia inicial era ele ficar por 2 anos, pagarmos as dividas do periodo que ele ficou desempregado e ele retornar com algum dinheiro para comprarmos nossa casa.
Meu terceiro filho nasceu em um lindo parto domiciliar com parteira, mas privado da presença do seu amoroso pai, que infelizmente não pode vir para acompanhar. Foi uma realização, um VBA2C.
Eu lutei muito por aquele parto e me senti realizada como nunca ao me tornar mãe mais uma vez, de forma natural, sem intervenções desnecessárias. Senti-me completa pela primeira vez depois de receber meu filho. Eu o havia parido de verdade, como sempre desejei.
Quando completou 1 ano e meio que meu esposo estava no Japão a saudade batia muito forte e ele não tinha previsão de voltar definitivamente porque não haviamos conseguido quitar tudo ainda, então foi me visitar no Brasil e engravidei da quarta filha.
Ele ficou 40 dias no Brasil e voltou para o Japão.
Foi uma época muito dificil novamente em que quase nos divorciamos, mas decidimos que se queriamos o melhor para nossa familia, deveriamos ficar juntos e passar pelas dificuldades juntos.
Arrumei tudo que pude, pedi demissão de meu emprego e tentei meu visto com o dos meus filhos e conseguimos embarcar para o Japão em 16 de março de 2008, quando eu estava gravida de 35 semanas. Era uma escolha muito ousada, mas eu queria a minha família unida outra vez.
Foi um alivio estarmos juntos novamente, podermos partilhar o dia a dia, as crianças curtirem o pai e ele finalmente curtir todos nós.
Minha bb4 nasceu no aconchego de nosso lar num parto entre mim e o marido apenas, e foi uma experiencia extremamente maravilhosa que fez com que nosso laço de amor se fortalecesse. Por telefone e internet, amigos, amigas e profissionais do Brasil me ajudaram a enfrentar um dos desafios mais fortes que me propus. Não recomendo o parto desassistido, mas esta era minha única possibilidade na ocasião.
No inicio de 2009 começou a crise no Japão e o salario bom que meu esposo recebia caiu pela metade.
Passamos por periodos dificeis e viviamos com cestas basicas de amigos por muitos meses.
Economizamos tudo quanto podiamos.
Não pudemos receber a ajuda do governo japones para voltar ao Brasil porque meu marido não chegou a ficar desempregado. (a ajuda era só para desempregados)
Eu me tornei blogueira e atraves do blog Materna Japão comecei a ajudar mães brasileiras do Japão com questões relacionadas a parto, amamentação, humanização no nascimento e maternidade ativa. Muitas pessoas passaram a se beneficiar por este empenho, um trabalho que faço com muito carinho, porque foi com muito carinho também que fui acolhida pelas pessoas que lutam pela humanização do nascimento no Brasil. Ganhei muitas amigas virtuais e presenciais e pude ajudar e ser ajudada com questões relacionadas a maternidade e do dia-a-dia no Japão.
Entre 2009 e 2010 meu marido começou estudar fotografia por conta própria.
Fez alguns workshops, comprou uma maquina fotografica, começou a participar de foruns, assistir documentarios e ler livros e se apaixonou pela profissão. Decidiu que faria dela sua nova paixão e que investiria tudo o que pudesse para que voltassemos ao Brasil para recomeçar nossa vida com esse trabalho.
Eu estudei japones e fiz curso de doula em 2010.
A previsão para melhorar as condições financeiras no Japão eram para segundo semestre de 2011.
Em maio de 2010, aconteceu uma nova gravidez. Tudo correu bem com a gestação e decidi ter um novo parto desassistido, mas dessa vez com transmissão ao vivo pela internet. Queria mostrar para as pessoas do mundo que um parto é um processo natural e trabalho de parto não é um terror como muitas mulheres pensam. Queria oferecer às outras mulheres a oportunidade de refletir sobre o trabalho de parto, o parto e a beleza de nascer naturalmente.
Minha bb nasceu em 26 de fevereiro de 2011, linda e saudavel, em mais um parto domiciliar desassistido e transmitido para quase 200 pessoas. Foi novamente uma experiencia incrivel.
O ano começou bem e tinha tudo para melhorar nossas condições economicas, já estavamos planejando retornar ao Brasil até fevereiro de 2012, mas em 11 de março ocorreu o tremor que abalou nossos planos e antecipou questões.
Vimos pela televisão cidades sendo arrastadas pelo tsunami, centenas de japoneses e estrangeiros sofrendo os efeitos do terremoto e do tsunami, impotentes perante umafúria da natureza.
Com os acidentes na Usina de Fukushima, nossas preocupações aumentaram. Pelo grande risco de contaminação radioativa ocorrer conosco e com nossos filhos, porque sabemos que haverá um periodo critico e de mais privações (de alimentação e financeira em geral) e diante de toda a dificuldade que como estrangeiros temos que enfrentar, decidimos voltar e recomeçar nossa vida do zero no Brasil.
O Japão me trouxe coisas boas, sou muito grata pela oportunidade. Mas tenho muito medo do futuro incerto aqui diante da catástrofe que o país vem passando. Não sou covarde, não sou uma pessoa que aproveitou a oportunidade que o Japão me deu e agora vai embora. Sou uma mãe consciente de que estas 5 crianças precisam de segurança e de um futuro mais certo, hoje o melhor para minha família é voltar para nosso país. Sei que será um começo difícil, mas com a ajuda de familiares e amigos que estão se organizando para nos auxiliar, tenho certeza que vamos nos reerguer e ter um futuro feliz no nosso país. Quero terminar meus estudos, quero que meu marido cresça na profissão e que nossos filhos possam contar esta história com orgulho, pois as barreiras que a vida impôs nos levaram a desafios e aprendizados muito ricos.
Essa é minha historia e nossa jornada até aqui.

Rosana Oshiro

maternajapao.blogspot.com
relatosdeparto.blogspot.com
opartoeseu.blogspot.com

Beloved - VNV Nation





http://www.youtube.com/watch?v=f0QukWU0JkE&feature=related


Eu amo esta música, mesmo sendo tão triste.
VNV Nation é muito muito bom...